Eis algumas pinturas dentro do tema Eu/ Mulher
"País Expressivo- Ela/Nós"
QUADRO EM CARTÃO RECORTADO COM PASTÉIS SECOS E DE ÓLEO, GIZ, TINTAS
DIVERSAS E MATERIAIS APLICADOS. VERNIZES.
Este quadro passou por três fases
distintas. A primeira foi a pintura em
pastéis secos do país e suas características, em tons de terra e símbolos,
água, rios, verde, terra, pedra. Ao centro existia uma planta, um jarro, onde
eu lhe adicionei uma folha de uma rosa, ao pé. Formava simultâneamente o corpo
de uma mulher (no centro o rio Tejo, e um olho fechado e pousado sobre ele,
entre outros símbolos). Mais tarde decidi, por não gostar da forma e cor geral
alterá-la e pintar... Segunda fase foi em pastéis de óleo, esta fase esteve
muito bela, agressiva e forte, mas viva e plena. Mas então, depois eu decidi
adicionar-lhe tintas. E o resultado foi um país e uma mulher... com uma planta
dentro de si. Por toda a tela há brilhos específicos.
"CONCEITO E CONCEPÇÃO"
QUADRO EM K-LINE PLÁSTICO A MARCADORES, ESFEROGRÁFICAS, FELTROS FLUORESCENTES E BATON, COM PLANTA
Uma tela em K-line, baton label,
esferográfica azul, a tinta, planta natural (jarro), marcadores de feltro de
várias cores, fluorescentes, vermelhos, verdes... Defini-a como estilo,
conceptual, visionário, romântico. Ao pintá-la ocorreu-me a amizade, a
maternidade, a fuga à intimidade que é a vivência com uma mãe, o seu valor de
mãe, o valor de uma e várias amigas. O valor da saudade. O valor da experiência
de mãe, de filha, de estudante de artes, em tipografia variada, aludindo ao
referente, na planta aludindo ao referencial, na interpretação aberta (obra
aberta) em texto e palavras expressamente soltas aludindo ao signo.
Romântica na intuição das cores
aplicadas ao contexto social, o fluorescente de relaciona a visão, o perigo o
exterior determinado por contornos escuros, em homogeinidade de cores
fluorescentes mais calmas. Aproximo-me agora mais do contexto social, exterior
a mim como pintora. Materiais de cor forte realçam a técnica. A simplicidade
aparente e naturalidade contrária à perfeição, instintiva e transparecida referem
o conceito que é essencial nesta obra.
Ainda, ela demonstra a minha visão romântica e
pessoal, ou interior, tendo-me sido o objecto desenhado oferecido por um rapaz,
acto entendido por mim como romântico- quero referir o eu-mulher-
encontrando-me no facto de as mulheres em geral apreciarem receber flores,
prendo-me aqui com uma significação cultural por mim adquirida. (Usei também
canetas de bico fino brilhantes).
"PLANTA DESCONHECIDA"
PASTEL DE ÓLEO, TINTA VITRAL, ACRÍLICO, VERNIZES, TINTA DE CERÂMICA,
TINTA PARA TECIDO, TINTA ACETINADA DE ÁGUA, SPRAY EFEITO PEDRA E GOMA LACA
ACABAMENTO BRILHANTE, ÓLEO DE LINHO PURO, SOBRE MADEIRA PRENSADA E FOLHEADA
Passou esta tábua por várias etapas
até a aluna conseguir obter o efeito pretendido. As aplicações de tinta foram
dadas em momentos diferentes. O quadro necessitou de tempos de espera para
secagem e visualização de causas. Tive a ajuda do meu professor e artista plástico António Inverno, para a
continuação da obra. Determinei desenhar esta planta, sem a arrancar da terra,
para não magoar a sua beleza, pois a Natureza não deve ser alterada para se
retratar. Esta é uma obra de carisma expressivo intuitivo.
"DESAPARECIDO"
PASTEL DE ÓLEO SOBRE MADEIRA
PRENSADA E FOLHEADA
"PRINCESA"
QUADRO ELABORADO
ATRAVÉS DE FASES, PASTEL SECO, GIZ, GRAFITE GROSSO, ACRÍLICO, TINTA ESMALTE,
PASTEL DE ÓLEO EM CONTRAPLACADO
Iniciei obra em suporte de contraplacado, com aproximadamente
5 cm de espessura, portanto, um pouco pesada. Castanha em manchas de claro e
escuro. Macia. Materiais aplicados numa primeira fase, o pastel seco, giz,
grafite grosso, carvão. Esta ‘tela’ aparenta ser expressionista pelo traço
rápido e intuitivo- tem cores como o amarelo, vermelho e preto onde recordei
textos que me falaram do Expressionismo Alemão (Expressionismo [http://pt.wikipedia.org/wiki/Expressionismo]). Tem as cores da bandeira Alemã. A
interiorização da criação artística, do Expressionismo, fez-me referencialidade
ao pintá-la, numa aproximação ao meu estilo criativo. Existem na minha vida, referências neste sentido, e algumas histórias me vêm à memória também, e sendo os meus gestos
relacionados a gestos de quem vive na minha história, as palavras fazem o seu
sentido. Refere-me ainda a guerra ou governo militar, tendo uma envolvência familiar
particular neste sentido. Refere ao homem. A jarra desenhada é torcida, da
minha mãe, e já a olho faz anos. A planta nela desenhada é-me muito próxima e cresce, mesmo depois de
arrancada de um canteiro, ainda que secamente.
A pintura terminou nomeada “Princesa”
FOTOGRAFIA CAPTANDO “PLANTA DESCONHECIDA” E “ESTRELÍCIA,’ SECA"
"ESTRELÍCIA,' SECA"
PASTEL SECO, GRAFFITI
PRETO E ROSA, TINTA ESMALTE, PASTEL ÓLEO, TINTA VITRAL, APLICAÇÃO DE ESTRELAS,
APAROS DE LÁPIS E VIDRO CORTADO, SOBRE PLATEX
"O QUE É A PINTURA"
COLAGEM E FABRICO DE ELEMENTOS E PINTURA GRÁFICA SOBRE PAINEL DE MDF
Esta colagem pretende justificar o ser pintura, dentro da
representação que apela aos sentidos e ao olhar do espectador. Persiste numa
placa de MDF, um tipo de madeira fabricada na América. Trata-se de uma placa de
placas unidas por pressão até à fusão. Posteriormente foi importada para o
Brazil. E chegou a Portugal por meio, de Espanha. (Medium Density Fiberboard
[http://pt.wikipedia.org/wiki/Medium_Density_Fiberboard]) E porque as colagens de diversos
materiais numa placa de madeira podem substituir a pitura? Perguntei-me. Tentei
solucionar o problema... A cor faz a pintura, o estímulo visual. O relevo dos
mateirais a sensação de tocar. Pratiquei ainda malha de renda, entregando-me ao
espectador e à composição... Neste trabalho existem lugares escondidos e
vísiveis, utilizo a palavra, relevo e para utilizar tinta terra ainda. Refiro o
mundo. Ele tem a pretensão de se dirigir ao público em geral, porque a arte
deve ser interactiva e confiante, confiável e solidária, criei relevos com as
colagens. Utilizei a impregnação de odor na obra de modo a guiar o espectador,
a mostrar-lhe que a arte é viva e vida. Aqui revelo a subtileza e um género de
casulo da mulher, muito próprio, pela quase revelação de signo. A ‘tela’ diz,
sem o ler por letra, “Descobre-me..”
"O QUE É O AMOR"
SPRAY’S DE COR E PRETO,
TINTAS DE TECIDO E AQUOSAS, TINTAS VITRAL, SOBRE BALSA
Pretendi aqui apenas mostrar a mulher pela
simplicidade natural do eu feminino.
K-Line- EU/MULHER
"Rosa Intuitiva", "Quando ele respira fundo", "The woman in you", "Rasto sensível (feixo) racional" e "Peixe e tigre", da esquerda para a direita.
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